“Mas os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.” (Isaías 40:31)

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19 de setembro de 2011

Palavra Pastoral da Semana de 18/09/2011

Pr. José Orcélio 
 Ei! me ajuda ai!

 “Quem não é comigo é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha” (Mateus 12.30).

Por todos os lados, em todas as direções e em todos os lugares se alastra o fenômeno chamado “esfriamento na fé em Cristo”.

Este movimento orquestrado pelo inferno tem invadido as igrejas e, também, lares bem estruturados, de modo que, até homens e mulheres, outrora cheios do Espírito Santo e plenamente ativos na obra do Senhor, têm negligenciado o ministério recebido de Jesus e, optado em permanecer alheios aos problemas que envolvem a Igreja do Cordeiro, como um todo.

Jesus de Nazaré ensinou aos seus discípulos que todo aquele que não somar ou contribuir para ajuntar vidas em torno do Evangelho é porque exerce ação contrária, a de espalhar, ou seja, não está a Seu lado para realizar as tarefas de um bom cristão.

Esse ato de dispersar é bem abrangente. Quando um casal não se esforça para viver conforme a doutrina cristã, mas escolhe o digladiamento verbal e às vezes físico no viver conjugal, tão somente trabalha contra a hegemonia do reino de Deus, que prega a união e o viver em harmonia.

A contenda acirrada entre os cônjuges não produz edificação, só serve para espalhar, jogar fora, “lançar no mar” os bens espirituais recebidos de Cristo, principalmente, o amor, o perdão, o acordo, a paz, e na maioria das vezes os dons espirituais recebidos com tanto esforço e dedicação à oração, os quais são muito valiosos para vencer as dificuldades e barreiras que surgem na caminhada cristã.

Ei! me ajuda ai!. Em oração você pode prestar sua colaboração para que a igreja cresça na graça e no conhecimento de Deus. Você pode ajudar, também, fazendo a sua parte como pai e como mãe, exercendo autoridade e tendo cuidado em levar toda a sua casa a servir ao Senhor. Cooperar para que seus filhos não faltem a Escola Dominical, os cultos oficiais da igreja e tenham um desempenho exemplar na escola e em todos os lugares onde eles andarem. 

Ei! me ajuda ai!, a corrigir, doutrinar, disciplinar e educar bem nossos meninos e meninas, a fim de que cresçam sadios e firmes na fé, não tendo que abandonar os valores morais, éticos e espirituais recebidos.

Ei! me ajuda ai! A detectar os problemas, os erros, as dificuldades que os membros da igreja têm para servir ao Senhor. As barreiras para crescer na graça, os traumas e os demais problemas que assolam a nossa gente, a nossa comunidade, os nossos filhos e filhas que estão sempre conosco, bem como aqueles que se afastaram por algum motivo. Eu conto com você papai e mamãe, pois juntos poderemos fazer uma parceria de amor e carinho, de modo que vamos resgatar vidas que poderão, ou já estão perdidas, nas garras do inimigo de nossas vidas. Eu creio neste mover do Espírito para restaurar vidas. Ei! me ajuda ai! ...

Unidos e Edificados Certamente Faremos uma Grande Obra para Deus.

12 de setembro de 2011

Palavra Pastoral da Semana de 11/09/2011

Pr. José Orcélio 
Por Esta Causa, me Ponho de Joelhos Diante do Pai

“Por esta causa me ponho de Joelhos diante do Pai” (Efésios 3.14).

Quando se lê o verso primeiro do capítulo três da Carta de Paulo aos efésios, e depois medita-se no verso quatorze, tem-se a nítida percepção de que Paulo interrompeu sua oração. Parafrasendo o apóstolo seria, a meu ver, assim: Eu Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo por vós, irmãos em Éfeso, outrora gentios, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Desta forma é mais fácil compreender a sentença e se aprofundar nas causas que levaram o apóstolo dos gentios a dobrar seus joelhos perante o Senhor Deus e interceder pela igreja ali na Ásia.

Éfeso era a cidade da deusa Diana, cujo templo se tornou uma das sete maravilhas do mundo. Seus cultos eram impuros e vergonhosos e Paulo foi um dos que contribuiu e lutou para que a cidade recebesse o Evangelho. Em pouco tempo ela se transformou numa das sete cidades que receberia uma das sete cartas da Ásia escritas por João a mando de Jesus Cristo ressuscitado. 

Apesar do crescimento do Evangelho em Éfeso, Paulo tinha razão em se colocar de joelhos para interceder pela igreja ali, pois, não demorou muito para que eles, influenciados pelas doutrinas nicolaítas perdessem o primeiro amor.

A perda do primeiro amor é um prejuízo enorme porque põe em perigo até mesmo a nossa felicidade eterna com Deus. "Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor" (Jo 15.9), diz a Escritura Sagrada.

Passados 39 anos, veio a Carta de Jesus para aquela igreja. O assunto principal de que se ocupou, foi sem dúvida, "o primeiro amor", o qual é de grande valia para nós nestes dias, os quais tem sido marcados pela violência e desvanecimento espiritual pelos quais atravessa a noiva santa do Cordeiro.

O amor é essencial à vida cristã porque é a razão do nosso viver e comunhão uns com os outros e com Cristo. A vida espiritual é saudável e edificante quando Cristo vive em nós. Jesus é amor (I Jo 5.11,12). Quando Ele vive no crente, este passa a viver em amor. O amor é essencial porque une a Igreja a pessoa de Jesus Cristo. O amor é importante porque evidencia a existência da fé cristã, a qual opera por amor. Paulo diz: "Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim a fé que opera por amor" (Gl 5.6). “Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho da caridade, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai” (I Ts 1.3). Saiba querido leitor e irmão em Cristo, que o amor é precioso para a vida cristã poder funcionar bem, porquanto a nossa intimidade com Deus depende do amor. O apóstolo João diz: "Amados, se Deus assim nos amou, também nos devemos amar uns aos outros. Nós amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro” (I Jo 4.11,19).

Os cristãos de Éfeso deixaram o “primeiro amor” por descuido. Não vigiaram e permitiram que falsos ensinadores os enganassem se colocando entre eles e Deus, desprezando assim o papel do Espírito Santo. Eles dividiram o amor incondicional de Cristo com outras coisas banais como o amor ao dinheiro desviando-se em seguida de sua verdadeira fé. Eles amaram mais o mundo do que ao sacrifício de Cristo na cruz. A Bíblia diz: “Aquele que ama o mundo e tudo quanto no mundo há (I Jo 2.15), ou que mantém um "jugo desigual"(2 Co 6.14) está trocando seu primeiro amor por "Inimizades contra Deus". "Qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus”, diz Tiago, (Tg 4.4).

Saiba querido leitor e irmão em Cristo que, tudo na vida espiritual tem como base o amor. Se o amor entre os cônjuges se acabar, que restará, então, do matrimônio, dos filhos, dos sonhos e aventuras projetados desde os dias de namoro?. Se a noiva de Jesus Cristo perder seu amor para com o Noivo, colocará em risco sua felicidade eterna?. Caso tenhas perdido o primeiro amor, é só recuperá-lo, lembrando de onde caíste (AP 2.5), ou seja, se arrependendo e deixando que o Senhor Jesus faça morada novamente em seu coração.

Por qual causa (razão) Paulo louvava a Deus, ou bendizia ao SENHOR pelos cristãos em Éfeso? para que o Selo do Espírito Santo, fosse sempre uma realidade na vida dos crentes em Éfeso (Ef 1.13); a fé e a caridade fossem preservadas na vida dos irmãos que estavam em Éfeso (Ef 1.13); e os cristãos de Éfeso permanecessem Vivificados (Ef 2.1) e cheios do Espírito Santo. Amém!

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

7 de setembro de 2011

Palavra Pastoral da Semana de 04/09/2011

Pr. José Orcélio 
As Ações do Cristão Representam Armas

“Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas. E sucedeu que, ouvindo o povo com grande grito, e o  muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente a si, e tomaram a cidade”(Josué 6.20).

A Bíblia é repleta de exemplos que comprovam esta verdade: as ações do cristão representam armas. Ações aqui são descritas como atitudes firmes e sensatas, as quais uma vez executadas, seguindo a vontade de Deus, se transformam em armas poderosas para destruir as fortalezas de Satanás.

“... Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, pra que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco” (Êxodo 14.15,16). Moisés fez duas ações a mando de Deus, e estas foram suficientes para o povo ser vitorioso diante de Faraó e seu exército.

Quantas pessoas estão necessitando de sua ajuda? Deus lhe ordena que estendas as mãos ao aflito, ao cativo, a todos quantos estão presos pelos grilhões do pecado. Sua ação certamente se tornará em bênçãos ao aflito pecador. Dize aos teus entes queridos para marcharem em direção à consagração, à oração, à casa do Senhor, ao bom caminho, às boas ações, às coisas certas e dignas de toda aceitação.

Davi, rei de Israel, das muitas ações acertadas que fez, a maioria converteu-se em armas poderosas, suficientes para mudar sua vida.

Davi usou suas mãos para proteger as ovelhas de seu pai Jessé e livrou-as das garras de um leão e de um urso. Outra vez ele usou as mesmas mãos para derrubar o gigante Golias, um filisteu que desafiava dia e noite o Exército de Israel. Que gigante tem enfraquecido as tuas forças?

Quantos estão amedrontados, com receio de fazer a Obra de Deus. Não têm força para pelejar por uma causa tão nobre, a salvação de vidas. Estão sem ação, mergulhados no mar da fraqueza, são crentes mornos que não tomam uma atitude, não permitem que o Espírito Santo transforme suas ações em armas poderosas, capazes de fazer cair por terra todo pecado, toda angústia, toda enfermidade e desânimo.

“Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti” (Lucas 15.18). Essa é talvez a maior das ações de um triste pecador. Ter coragem moral e espiritual para reconhecer o seu erro e lutar pela reconciliação.

Atitudes como essa, do filho pródigo, devem ser seguidas pro todos quantos estão em situação desfavorável diante de Deus. A ação do moço se constituiu numa gloriosa arma contra o “príncipe das trevas”. Quando ele tomou essa ação pela fé, caíram as algemas espirituais que o aprisionavam, seus olhos espirituais foram abertos e então ele pode ver o seu erro e compreender que precisaria urgentemente de se arrepender para obter o perdão de seus pecados e voltar a ter paz a ter vida e estar em abundância.

Transforme suas ações em armas que possam lhe proteger e lhe dar fé.

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

Palavra Pastoral da Semana de 28/08/2011


Pr. José Orcélio 


O Croque e o Cajado

Então ele disse: Que penhor é que te darei? E ela disse: O teu selo, e o teu cordão, e o cajado que está em tua mão. O que ele lhe deu, e possuiu-a, e ela concebeu dele” (Gênesis 38:18)

Vasculhando o baú náutico lembrei-me de quando trabalhava horas e horas no setor de marinharia de um navio da Marinha do Brasil. Isto se deu nos idos de 1975 e hoje, lembrei-me dos trabalhos artesanais que eram bem elaborados, desde o nó marinheiro mais simples aos trabalhos e confecções mais complexas, como as defensas e as pinhas.

Lembrei-me também da amarra, do timão, do leme, da escada de portaló, da escada de quebra-peito, dos cadernais, da retinida, da escotilha, do ferro, das espias, das adriças, do moitão, do escovem, do fiel, da balaustrada, dos mastros, da biruta, das balsas, do balaústre, do castelo de proa, lugar onde meditei exaustivamente na Palavra de Deus e escrevi lindas cartas retratando o mar, o espetáculo dos golfinhos e baleias e a natureza como um todo. Não esquecendo, é claro, do croque, guardião fiel que muito me auxiliou quando exercia a função de proeiro ou popeiro de lancha.

O croque, nada mais é do que uma vara com um gancho, para ser utilizada no auxilio das manobras de atracação e para puxar e suspender qualquer objecto pequeno que esteja flutuando próximo a elas. Quando me recordei do croque, me veio à mente a figura do cajado que faz parte de minha palamenta como pastor de igreja e encontrei naquele uma relação e uma mensagem de despertamento para a minha vida e a sua, que escolheu ser pastor.

Tanto o croque como o cajado são esenciais para o exercício de suas funções definidas. O primeiro auxilia na aproximação ou afastamento da lancha do seu atracadouro, além de resgatar um objeto perdido, que boia próximo a ela; e, o segundo tem a finalidade de resgatar a ovelha de algum lugar acidentado, ou mesmo dar-lhe uma direção sem contudo ferir a ovelha, mas colocá-la de novo no caminho, e ainda serve para o pastor se apoiar quando cruzar terrenos íngrimes e argilosos.

O texto acima relata uma passagem entre Judá e sua nora Tamar, que se passou por prostituta a fim de seduzir e chantagiar seu sogro, que não cumpriu a lei de Moisés dando-lhe Selá, seu filho por marido. No trato entre ambos ela exigiu três coisas como penhor: “Então ele disse: Que penhor é que te darei? E ela disse: O teu selo, e o teu cordão, e o cajado que está em tua mão. O que ele lhe deu, e possuiu-a, e ela concebeu dele.”(Gênesis 38.18).

Todas as três coisas eram importantes para Judá. O selo identificava a autoridade que ele tinha perante seus criados e os de sua nação, o cordão a sua própria identidade e ostentação do poder, e da riqueza que lhe era peculiar, e o cajado a função que exercia na sociedade e perante a sua tribo, que era o de pastor de ovelhas.

Quantos tem negociado o seu cajado? O cajado e o croque são quase idênticos, porém, o segundo não traduz a responsabilidade que tem o primeiro. Com o croque na mão eu serei simplesmente o proeiro ou popeiro e não o mestre da embarcação. Porém, com o cajado às mãos eu serei um pastor de ovelhas, tendo portanto um ministério a zelar, a cumprir. Uma autoridade a exercer e um rebanho a conduzir aos pastos verdejantes e as fontes limpidas e cristalinas, e ao por do sol, recolhe-las ao aprisco seguro. O pastor é aquele que conduz vidas aos pés de Cristo.

Quantos tem negociado o seu cajado, como se um croque fosse. O croque não tem o valor e a importancia do cajado, embora parecidos, são de diferentes utilidades. A mensagem que Deus deseja nos transmitir é exatamente o cuidado que os pastores, líderes e ministros da Palavra devem ter em não negociar o seu cajado, simbolo da autoridade, respeito, responsabilidade e amor eclesiáticos diante de Deus. Amém!

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra para Deus!

21 de agosto de 2011

Palavras Pastoral da Semana 21/08/2011

Pr. José Orcélio 
O Mar não está para peixe

E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede”. (Lucas 5.4-6).

A expressão “o mar não está para peixe” é muito antiga e quer dizer que as coisas não andam bem, que não é o momento adequado, oportuno para se fazer ou realizar algo, porquanto, as condições não são favoráveis. Esta expressão pode ser dita de outra forma: “a maré não está para peixe”. Logo, é preciso fazer uma reflexão mais apurada dos fatos, ou mudar de plano, de atitude, de alvo, procurando buscar um rumo, um norte que seja da vontade de Deus e que lhe traga tranquilidade, satisfação, lhe faça muito feliz e possa proporcionar-lhe resultados benéficos, coroando seus ideais de êxito, não só na área material, mas, também, na espiritual, sendo estes capazes de produzirem alento no seu coração. Aleluia!

Simão Pedro, João e os outros pescadores tiveram uma experiência bastante edificante ao lado de Jesus Cristo. Primeiro eles passaram a noite pescando, como de costume, porém, nada apanharam. Segundo, Pedro embarcou em seu barco a pessoa do Mestre e passou a ouvi-lo atentamente quando Ele lhe abria as Escrituras. Mesmo conhecedor da profissão e tendo larga experiência com o mar, Pedro e seus amigos não obtiveram êxito na pescaria. Esta foi um fiasco. O esforço foi praticamente em vão, no entanto, estavam radiantes e cheios de fé, prontos para cumprirem a ordem de Jesus que lhe mandava ir para o mar alto e lançar as redes.

Toda e qualquer atividade de um cristão deve ser do conhecimento de Cristo. Mesmo sabendo que Ele já sabe de tudo. Antes de o cristão articular, planejar e pensar em realizar algo, é valioso que se converse e exponha ao Salvador Jesus seus planos e objetivos, e aguarde, pacientemente, o aval do mesmo. Caso ele diga sim ou não, prossiga ou não prossiga, realize ou não realize, faça ou não faça, o cristão deve ter estrutura espiritual e maturidade para acatar Suas respostas.

Jesus fica deveras satisfeito quando os seus servos o procuram e participam a Ele seus intentos. Alguns não conseguem êxito no que fazem ou planejam, porque não envolvem Deus em seus intentos. É preciso que se crie uma regra pessoal: nada farei sem consultar ao Senhor! E, certamente, os resultados irão surgir. Outros evitam proceder desta maneira e acabam tendo os seus sonhos frustrados. É melhor sentir uma tristeza agora, do que enveredar por um caminho incerto, e vir a chorar pelo resto da vida por algo que lhe causou prejuízos irreparáveis.

Se você não quer se submeter à pessoa de Deus, então procure o seu pastor, converse com ele, peça-lhe ajuda, orientação, divida as cargas com ele e tire de sobre seus ombros parte dessa pressão, da cobrança do seu próprio ego. Deus tem imenso prazer em cooperar e ajudar a cada um de seus filhos, e fica tremendamente aborrecido e triste quando eles tomam decisões erradas, porque as consequências são sempre traumáticas e prejudiciais à vida espiritual, acabando por respingar na pessoa de Cristo. E o pior de tudo é que o inimigo de nossas almas aproveita-se para sorrir pelos quatro cantos da terra.

Jesus Cristo, na passagem em lide, mostrou aos pescadores que o segredo da vitória está em obedecer as Suas ordens: “faze-te ao mar alto, lançai as redes”! Ainda que Simão argumentasse que nada haviam apanhado durante a noite, o resultado foi surpreendente: muitos peixes. Não se pode duvidar da capacidade de Cristo. Se Ele manda lançar as redes, é porque há peixes e o sucesso já está garantido. Então, não duvide, tenha fé.

Com esta lição, a sua fé aumentará ainda mais. Sabe-se perfeitamente que “o mar não está para peixe”, tudo está difícil, as barreiras são enormes contra todos os que amam e esperam a vinda de Cristo; as dificuldades são verdadeiras muralhas que impedem o cristão de alcançar as bênçãos, todavia, Cristo, o mestre dos mestres, diz: “lançai a rede”, ou seja, vai nessa tua força que Eu, o Senhor, te ajudarei! Faze-te ao mar alto, não tenha medo, exercite a fé. Quem tem fé, não se preocupa se a maré está ou não para peixe! Amém!

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

13 de agosto de 2011

Palavra Pastoral da Semana 14/08/2011

Pr. José Orcélio 
“Vapt-vupt”

E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente” (Lucas 19.6).

É extremamente edificante quando o homem atende de imediato ao chamado do Mestre Jesus Cristo. Quando o chamado é pessoal, direto, nem sempre haverá lugar para dúvidas e aquele que é chamado pelo Senhor tem de agir como Zaqueu: “vapt-vupt”, bem ligeirinho. Ele não contestou, encaminhou-se rapidamente à presença de Jesus de Nazaré e aceitou o convite dEle para pousar em sua casa, onde teve a oportunidade de arrepender-se e obter do Filho de Deus a salvação para sua alma.

Ao contrário de Zaqueu, muitos ao receberem o sinal verde da parte de Cristo, logo apresentam as suas desculpas: dizem que precisam orar primeiro, santificar-se, preparar-se melhor, resolver algumas pendências ou, até mesmo, enterrar alguém na família, à semelhança do texto bíblico que diz: “E disse a outro: segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu ir a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: deixa aos mortos enterrarem os seus mortos, porém, tu vai e anuncia o reino de Deus” (Lucas 9.59,60).

Outros são mais polidos e, com jeitinho, dão algumas escusas, bem parecidas com as relatadas nas Escrituras: “E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado. E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado. E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado. E outro disse: Casei, e portanto não posso ir. E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. “ (Lucas 14.17-21).

Até quando os que se dizem servos do Altíssimo irão fugir de suas responsabilidades, de seus deveres como cristão e de cumprirem, finalmente, o IDE de Cristo? É impressionante como, em pleno século XXI, muitos não querem responsabilidades na Igreja e nem atendem ao chamado daquele que morreu por nós.

Quando Elias chamou Elizeu, tudo foi “vapt- vupt”, não houve tempo para uma preparação ou mesmo despedida dos entes queridos. Elizeu, no momento do convite, não teve dúvida do chamado e apressou-se em seguir Elias. Sua atitude foi sensata, rápida, ou seja, “vapt- vupt” e Deus confirmou sua chamada e ministério profético.

O ministério de Elizeu foi coroado de bênçãos. Ele procurou dar um norte na vida espiritual do povo de Israel e conseguiu. Ele realizou grandes milagres, orientou ao rei de Israel, revelou segredos estratégicos do rei inimigo e ajudou a muitos a encontrarem o verdadeiro caminho para o céu, exemplo disso diz respeito à mulher de Suném. A sunamita, como é conhecida na Bíblia, era estéril, mas acabou tendo um filho. O garoto morreu, porém Elizeu o ressuscitou pelo o poder de Deus, porquanto ele, como sucessor de Elias, recebeu porção dobrada do Espírito de Deus em sua vida.

Davi, quando se encontrou com o profeta Samuel, não rejeitou a unção sobre sua cabeça. Samuel derramou o azeite e proferiu-lhe palavras proféticas sobre seu futuro diante do povo de Israel. A partir daquele momento, Davi procurou valorizar aquela mensagem divina e se colocou à disposição de Deus, de modo consciente e ligeiro, foi tudo “vapt-vupt”, rapidinho. Num abrir e piscar de olhos, ele já estava derrotando o filisteu Golias, sofreu perseguição por parte de Saul, lutou com vários povos e depois assumiu de vez a coroa de rei de Israel.

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

8 de agosto de 2011

Palavra Pastoral da Semana 07/08/2011

Pr. José Orcélio 
Saudades de quando eu era como uma frágua

“Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda.” (Provérbios 26.20)

As epistolas paulinas, os salmos, e os demais livros da Bíblia trazem muitas passagens capazes de mudar, em instantes, o estado de um homem, de triste para alegre, de desanimado para avivado, disposto, etc. Porém, é muito triste quando lemos os relatos paulinos sobre a negligência de alguns para com a obra de Deus, o retroceder de outros em relação às funções ministeriais, etc. É comovente, quando lemos sobre as admoestações de Paulo aos irmãos em diversas igrejas espalhadas pela Grécia, Europa e Oriente Médio, para que não abandonem a fé cristã, que não façam naufrágio da mesma como alguns que se desviaram do caminho da verdade.

Dói no âmago do coração quando se contempla uma vida que, nos primeiros anos de experiência com Cristo, foi tremendamente usado por Ele, abundante na fé, cheia da unção e do poder de Deus, porém, com o passar dos anos, por não obedecer às recomendações preconizadas na Palavra de Deus e por ter se embaraçado com os negócios dessa vida, acabou enveredando por um caminho tortuoso, perigoso, chegando até a disputar alfarrobas com os porcos, à semelhança do moço exemplificado por Cristo no capítulo 15 do Evangelho de Lucas, a parábola do filho pródigo.

É muito desagradável, para todos nós cristãos, que lutamos bravamente, e às vezes com dificuldades, para nos mantermos de pé, presenciar um de nossos ensinadores, pregadores, companheiros de púlpito ou guerreiro de oração, prostrado à beira do caminho, na sarjeta, comendo das migalhas que caem da mesa do inimigo de nossas almas, sem força, sem esperança, sem a graça salvadora, moribundo e desprovido dos dons e talentos que tanto foram úteis no principio da sua carreira cristã. É mais triste ainda vê-lo sem visão espiritual e capaz de abandonar até mesmo o amor de sua esposa e filhos, não percebendo que, no teatro que Satanás armou, o principal ator é ele próprio, que trocou a Cristo, único Salvador perfeito.

Corta a alma, quando presenciamos o desvanecimento espiritual de alguns vasos que outrora foram tão amigos do Espírito Santo e, muitas vezes, “em línguas estranhas” entregaram mensagens edificantes e proféticas para o fortalecimento da fé de muitos salvos em Cristo. Às vezes, no fundo da alma eles até exclamam: sinto saudades de quando eu era como uma frágua e me conduzia e orientava minha família a permanecer na presença de Deus. 

Esta expressão: “sinto saudades de quando eu era como uma frágua”, quer dizer o seguinte: “eu sinto saudades de quando eu era como uma brasa viva, uma tocha de fogo ardente, um vaso fervoroso nas mãos do Senhor, uma labareda de fogo pronto para afugentar o inimigo e incendiar a sua seara”. Frágua, segundo os dicionários é um substantivo feminino que significa fornalha. No figurativo, e é nesse sentido que me detenho, quer dizer: fogo vivo, fogueira, ardor, calor intenso e fervor. O apóstolo Paulo escrevendo aos romanos ele diz: “Não sejais vagarosos no cuidado, sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor” (Romanos 12.11).

É preciso que o cristão seja fervoroso, ardoroso, impetuoso, ativo, diligente, zeloso e dedicado. Esse campo semântico deve vigorar no interior de cada cristão. Não podemos ser frios ou mornos, mais quentes, como uma Frágua, uma fornalha de fogo ardente. Somos brasas vivas do altar de Deus, logo, é preciso que os que ainda fumegam, deixem-se ser incendiados pelo fogo do Espírito Santo. Se você sente saudades de quando era avivado, renovado, ou seja, como uma Frágua, então ainda há tempo para se erguer. Levanta-te, tome uma posição diante de Deus, isso é tudo que Ele quer, e seja alcançado pelo gozo e o poder de Cristo.

Meu conselho é que voltes a ser como um Frágua, cheio de calor, energia, entusiasmo, paixão pelas almas perdidas, desejo ardente de conseguir o melhor, empenho na obra e no cuidado da vida cristã, dedicação ao ministério, zelo pela própria vida e da dos seus irmãos, diligente em tudo, impetuoso no conduzir as tarefas que lhe são afetas na casa do Senhor, em fim, um cristão “tocha acesa”, “tocha viva, sobre o altar”. Volte a ser uma Frágua!

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Palavra Pastoral da Semana 31/07/2011

Pr. José Orcélio 
A Fé não é como os esteróides anabolizantes

“A fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus” (Gálatas 5:17).

Como pastor, além das tarefas relacionadas ao oficio ministerial, também me preocupo com o crescimento e o relacionamento de todos os jovens de nossa igreja frente aos desafios da sociedade, desde as dificuldades para se conseguir passar em algum concurso público, até as atividades voltadas para o bom desempenho e higidez do corpo. E, para este último, encontram-se à nossa disposição as academias de musculação, onde estão, pela lógica, os adeptos à hipertrofia muscular.

O meu alerta é justamente para os desavisados que, ao se matricularem nessas academias, muitas vezes são surpreendidos por pessoas que comercializam ou indicam produtos anabolizantes sem nenhuma orientação médica. Os anabolizantes, até onde eu sei, são constituídos de substâncias à base de hormônio masculino testosterona, com as características anabólicas, ou seja, de crescimento e androgênicas (caracteres sexuais masculinos), altamente prejudiciais à saúde.

O desgaste físico para quem pratica a musculação é natural, principalmente nos primeiros meses, porém, se houver a necessidade de algum reforço vitamínico o médico deverá ser consultado. É extremamente perigoso se utilizar desses medicamentos que, muitas vezes, são receitados pelos próprios utilizadores desses ambientes aeróbicos, sem que haja um acompanhamento do profissional da medicina. Saiba, porém, que cada organismo é diferente um do outro, cada um reage de uma maneira.

Há muitas pessoas ligadas ao esporte que sofrem alguma conseqüência negativa pelo uso indevido desses medicamentos. Infelizmente, nós, pais e orientadores, só tomamos conhecimento de algum mal ou distúrbio quando alguém de destaque no meio esportivo morre ou fica para sempre com seqüelas, ou quando a mídia divulga algo, ou mesmo quando algum atleta prejudicado vem a público e fala pessoalmente sobre o caso, a titulo de desabafo ou demonstrando preocupação com o semelhante.

Não quero aqui intervir na vida particular de ninguém, apenas, faço um alerta aos pais que cheguem mais junto de seus filhos que estão freqüentando as academias e verifiquem o que eles estão tomando como sendo “complexo vitamínico” ou “complemento alimentar”, a fim de que eles não venham a ter problemas futuros.

A fé, pelo contrário, só traz benefício. Nós a recebemos pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus. Cultive a fé, ela é essencial para seu crescimento espiritual, tão importante para se manter firme no caminho do Senhor Jesus Cristo. A fé é fundamental para estreitar a comunhão com Deus. Sem fé, diz a Bíblia, é impossível agradar a Deus.

Saiba que o cuidado com o corpo é recomendado pelos médicos. Quem cuida do corpo físico, está cuidando do templo do Espírito Santo. Não vejo nenhum pecado em se comparecer a uma academia de ginástica e ali fortalecer os seus músculos, porém, sonde o ambiente e veja se ele é arejado, agradável, se os equipamentos estão em perfeito estado de conservação, se há profissionais do ramo preocupados com você e se são dedicados ao trabalho que fazem, se a área interna e externa são bem arejadas e se é um local onde você sinta-se bem, onde haja permissão da parte do Espírito de Deus, conferido diretamente em seu coração.

A musculação deve ser praticada não para torná-lo atraente diante de pessoas do sexo oposto, mas para que a atividade lhe traga condicionamento físico. Logo, para que fazer uso dos anabolizantes? Quer ficar forte e robusto? Então use a fé em Cristo e fisicamente a caminhada, a corrida, a natação e outras modalidades esportivas, sem ter que ingerir os esteróides e anabolizantes.

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

Palavra Pastoral da Semana 24/07/2011

Pr. José Orcélio 
O caleidoscópio e o vaso

“Fui opróbrio entre todos os meus inimigos, até entre os meus vizinhos, e horror para os meus conhecidos; os que me viam na rua fugiam de mim. Estou esquecido no coração deles, como um morto; sou como um vaso quebrado” (Salmos 31.11,12).

Este salmo de Davi expressa muito bem o desabafo de um homem que não está bem com Deus e opta em procurar desesperadamente por socorro, porquanto, seus inimigos lutavam para destruí-lo e os seus vizinhos e pessoas mais chegadas o haviam abandonado. Davi insinua que estes fugiram de sua presença e que a situação que ora vivia era como a de um morto e compara-se a um vaso imprestável, quebrado, sem nenhuma utilidade, porque seus melhores amigos haviam se afastado e ele estava esquecido no coração deles.

A Bíblia, por inúmeras vezes, compara a vida humana a um vaso. Objeto feito pelas mãos do oleiro. O profeta Jeremias certa vez foi convidado por Deus a ir a uma olaria e ali viu de perto o trabalho do artesão do barro e, quando ele contemplava a feitura das mãos do oleiro, o vaso quebrou-se. Porém, mais que depressa, o oleiro fez um novo e lindo vaso com o mesmo produto danificado. Deus, na ocasião, aproveitou a cena para ensinar ao profeta que Ele, o Senhor forte e poderoso, seria capaz de fazer com o homem o mesmo que o oleiro fez com o vaso: restaura-lo e esta restauração é utilizando-se da mesma natureza, opinião, carater, emoções, virtudes, fraquezas e demais pontos negativos que nesse vaso houver. Só Deus tem essa capacidade!

O caleidoscópio e o vaso são dois utensilhos bastantes diferentes, porém, eu os comparo a vida de certos cristãos. O primeiro é um aparelho óptico formado por um pequeno cone, que leva no seu interior fragmentos de vidro de diversas cores e, através do reflexo da luz exterior em pequenos espelhos colocados no seu interior, aparesentam, a cada giro, combinações variadas e belas de efeito visual.

O nome caleidoscópio vem do grego, kalos, “belo” , eidos, “imagem” e scopeo, “olhar” (para), “observar”. Inventado na Inglaterra, em 1817, pelo físico escocês Dawid Brewster, o caleidoscópio proporciona uma imagem belissima e formas diversificadas e coloridas que encantam os que observam com atenção.

O caleidoscópio, hoje, é extremamente sofisticado e fornece diversos padrões ornamentais, arrancando suspiros de todos que observam as figuras coloridas, em imagens multiplicadas, que se formam em seus arranjos simétricos.
O vaso, por sua vez, pode ser útil nas mais significativas funções, até mesmo para ornamentar e decorar determinados ambientes.

O cristão, como um vaso do Espírito Santo, deve ser um exemplo entre os fiéis e dar bom testemunho entre aqueles que estão de fora. “Israel foi devorado, agora está entre os gentios como um vaso em que ninguém tem prazer” (Oséias 8.8). É triste quando nossa reputação é deteriorada pela língua ferina de alguém que nos condena por algum comportamento indevido ou por um mal testemunho e, às vezes, por algum julgamento totalmente equivocado. O apóstolo Paulo diz: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra” (1 Ts 4.4). O cristão é um vaso especial, separado para o Senhor e não um vaso decorativo, para ser apreciado e também venerado.

O cristão não deve se assemelhar ao caleidoscópio: ser bem apresentado, atrativo, produzir diferentes imagens que chegam a encantar até mesmo os mais humildes e inocentes, atraindo toda a glória para si próprio. Temos que ser discretos e úteis, para toda boa obra, como diz Paulo. A sua imagem deve ser verdadeira e não  distorcida e colorida, capaz de impressionar, como a produzida pelo caleidoscópio.

A imagem deve se aproximar daquela exigida pelo Espírito Santo: irrepreensivel perante o céu e os homens. Paulo exorta a Tito para que ele tivesse sempre “Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tito 2.8). Deus não aceita uma falsa modalidade de vida, uma dupla personalidade, uma tríplice conduta, uma multiforme maneira de se conduzir perante a sociedade e a igreja. Cristo nos dá o exemplo e exige que a igreja compareça diante dele com a seguinte roupagem: “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Efésios 5.27).

O cristão é um vaso operoso e não um vaso ornamental, muito menos um caleidoscópio espalhafatoso que só serve para impressionar.

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

Palavra Pastoral da Semana 17/07/2011

Pr. José Orcélio 
Eu, perdulário, jamais!

E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! (Lucas 15.13-17).

Perdulário é uma palavra não muito comum de ser falada. Chama-se perdulário aquele que é esbanjador, gastador, pródigo, dissipador, ao ponto de passar necessidades quando executa bem a sua tarefa de dissipar os bens que tem, principalmente, o dinheiro. Um exemplo bem marcante é o relato bíblico de Jesus na parábola do filho pródigo. Ali está explicito o que faz e, também, as conseqüências negativas advindas do mau uso do dinheiro, quando um perdulário gasta além do necessário e naquilo que não é pão.

Hoje, é muito comum a pessoa ser tentada a gastar. Um exemplo disso é quando nos dirigimos ao supermercado para comprar apenas o pão, ou uma só mercadoria e enchemos duas ou mais sacolas, às vezes, com coisas desnecessárias, apenas pelo prazer de consumir. O cristão precisa se policiar nessa prática doentia. Comprar compulsivamente, está mais do que provado: pode ser um sinal de doença. Doença que pode provocar preocupação, a pressão arterial poderá aumentar e causar outros problemas mais sérios de saúde e até mesmo arranhar o relacionamento conjugal. Esta doença tem nome, Oniomania.

Ora, muitas pessoas são dependentes químicos, outras estão presas pelo alcoolismo e, por conta disso, precisam de um tratamento mais rigoroso para se livrar de seu vício. E aquele que é compulsivo em comprar, comprar e comprar, todavia, não consegue se libertar com facilidade e o mais preocupante, não admite que tenha esse vicio.

A Oniomania é uma doença relacionada aquele que, compulsivamente compra, sem fazer um planejamento, sem observar o próprio orçamento, sem consultar ao Senhor Jesus, no caso de ser um cristão fiel a Deus, em fim, assim como o dependente químico necessita de um tratamento, os perdulários, também, devem procurar um tratamento, uma libertação talvez, para que possa viver calmo e tranqüilo na presença de Cristo. Se você não tem controle sobre seus cheques, cartões de crédito, sua conta no banco ou mesmo à poupança, então deixe alguém da família e de sua total confiança, administrar os seus bens.
Caríssimo leitor e meu irmão em Cristo saibam que o desejo incontrolável de gastar pode levá-lo ao fundo do poço, mas, se procurares ajuda esse desejo doentio e incontrolável de gastar tem tratamento, para isso deverás procurar, urgentemente, um acompanhamento psicológico e procurar o seu pastor que saberá te aconselhar sobre esse problema, o qual acho tão sério e preocupante. Você precisa de ajuda! Essa é a primeira certeza que deves ter em mente.

O filho pródigo, da passagem em lide era um homem perdulário, gostava de gastar, até que um dia gastou tudo o que tinha com seus “pseudo-amigos” e acabou enveredando por um caminho miserável e repleto de iniqüidade, chegando ao ponto de disputar comida com os porcos. A parábola relata muito bem as duas fases da vida de um perdulário: a fase áurea e a fase da dificuldade. O escape veio quando ele se arrependeu diante de Deus e de seu pai, voltando a exercer o papel de filho e se envolvendo com os negócios da família, logo, teve tudo de volta, até mesmo os bens materiais, e a certeza, de que, ter sido perdulário, foi a coisa mais triste de sua vida e agora, na nova vida poderia dizer sem medo: Eu, perdulário, jamais!

Palavra Pastoral da Semana 10/07/2011

Pr. José Orcélio 
À Socapa

“Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto, que não haja de ser sabido” (Lucas 12.2).

Talvez você nunca tenha ouvido falar nessa locução adverbial. Ela é muito antiga, remonta ao século 16 e quer dizer às escondidas, sorrateiramente, de forma dissimulada ou sonsa, furtivamente, por baixo dos panos. Ela é uma expressão que vem de “sob a capa”, ou seja, por baixo da capa, condição de alguém que não quer que apareça o seu rosto, nem seus pecados, erros e iniquidades.

Há muitos cristãos que se enganam com Deus. Pensam que se escondendo por trás de uma capa qualquer, transparecendo uma pessoa boa e honesta, calma e tranquila (conhecida como  “bom camarada”), estará isento de um dia ser descoberto pelo Senhor e caia a sua máscara e a sua capa deixando que todos vejam seu verdadeiro rosto, seu verdadeiro coração e a podridão de seus ossos.

É muito deprimente para o homem e a mulher cristãos um dia negociar com Satanás a sua alma, mesmo sendo por alguns dias. Alguns não vigilantes e desprovidos de certas virtudes e dons espirituais, quando recebem uma oferta diabólica, repleta de vantagens e atrações, geralmente, cedem e caem no laço do passarinheiro, vindo depois às complicadas consequências, podendo até perderem a oportunidade, de uma vez por toda, de alcançarem à salvação em Cristo.

Jesus quando foi tentado no deserto, foram-lhe oferecidos todos os reinos da face da terra para que Ele adorasse ao diabo, porém, o Mestre Jesus não aceitou o plano malicioso e enganoso de Satanás, mas o venceu pela autoridade da Palavra de Deus.

Há cristão que não sabe lutar com Satanás no campo espiritual e acaba perdendo a batalha na primeira tentação, aceitando bens materiais, prazeres terreno, fama, dinheiro, etc., invalidando assim o poder do sangue de Cristo em sua vida. A Bíblia diz para esse cristão que não negocie os bens espirituais com Satanás, todavia, aproveite para guardar bem a sua coroa, para que o diabo não a tome. Saiba que a alma do homem precisa ser bem protegida, porquanto, Deus a resgatou por um alto preço, e preço de sangue por parte de Jesus Cristo, nosso Salvador e unigênito do Pai.

Deve ser muito triste para um casal perder um filho para o inferno. O pastor sofre uma barbaridade quando perde uma ovelha para o “lobo feroz”, é como se ele rasgasse, no meio, o seu próprio coração e sem anestesia nenhuma, ainda mais se essa ovelha é daquelas que não se afasta, um metro si quer do seu cajado e que tem sua lã molhada com freqüência pelas lágrimas que caem do rosto de seu pastor, devido está ela bem juntinho dele.   

O cristão pode enganar a qualquer um na face desta terra, porém, jamais enganará a Deus. Quem faz as coisas às escondidas, sorrateiramente, de forma dissimulada ou sonsa, certamente, verá um dia o desmoronamento do seu castelo pecaminoso, porque o Senhor não se deixa escarnecer.

Se você, querido leitor e irmão em Cristo estão vivendo assim, de forma, “à socapa”, por baixo dos panos, então tome cuidado, pois os olhos do Senhor são como chamas de fogo e estão atentos a tudo e “...nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto, que não haja de ser sabido” . Aleluia!

Palavra Pastoral da Semana 03/07/2011

Pr. José Orcélio 
 Face a face quero te ver
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” (1 Coríntios 13.12).

O tema escolhido pelo ministério Primícias está inserido num dos capítulos mais comoventes da Bíblia, o que fala do amor. Dentre as muitas expectativas que envolvem a vida cristã, está o fato de que cada crente luta com fé para um dia poder ver a face de Cristo. Paulo não conseguiu vê-la por ocasião de seu chamado, somente a luz que dEle emanou foi capaz de o cegar por um período de tempo, todavia, ele mesmo profetizou: “...então o conhecerei como também sou conhecido”, ou seja, todos quantos estão firmes na fé, hão de vê a face de Cristo, assim como os coríntios viram a face de Paulo.

Deus disse para Moisés certa vez que nenhum homem poderia ver a sua face e continuar vivo, “E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá” (Êxodo 33.20), mas quando tivermos um corpo glorificado à semelhança do de Cristo, então poderemos ver a face de nosso Deus e continuarmos vivos. Para isso teremos que lutar muito para que ninguem tome a nossa coroa e nem roube a nossa fé.

Jacó, um dos patriarcas bíblicos certa vez lutou com um anjo no vale de Jaboque, e depois que o anjo o abençoou e ele chamou o lugar de Peniel, por que dizia ele: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva (Gênesis 32.30). Jacó teve o seu nome mudado para Israel, que quer dizer em hebraico,  “aquele que lutou com Deus”. Para Israel que perguntou o nome do anjo e ele não o disse, verdadeiramente, viu a face de Deus. Na verdade Israel não viu a face de Deus, mas a do anjo do Senhor. Diferente dos discípulos que ao olharem para Jesus Cristo, viram na verdade a Deus, pois o próprio Cristo afirmou: “ Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (João 14.9).

Gideão soube diferenciar perfeitamente o anjo do Senhor da pessoa de Jeová e afirmou: “Então viu Gideão que era o anjo do Senhor e disse: Ah, Senhor DEUS, pois vi o anjo do SENHOR face a face” (Juízes 6.22).    

O salmista em um dos seus lindos poemas canta esse encontro do homem com o seu Deus, diz ele: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? (Salmos 42.2). Se permanecermos fieis a Ele, guardando a fé como fez Paulo, “combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2 Timóteo 4.7), não resta dúvidas que veremos a face do Senhor face a face. Aleluia!

Muitos cristãos, que um dia foram tão usados por Deus, hoje, estão caídos e sem esperança de vêrem um dia a face de Deus, porém, como ministro do Evangelho e servo do Deus Altíssimo eu te digo: não entregue a sua alma para Satanás fazer um banquete, retire forças de onde não tem, diga não ao pecado e a toda iniquidade e deixe o Espírito Santo resturar a tua vida no dia que se chama hoje. Não permita que o inimigo de nossas almas triunfe sobre sua vida, você ainda faz parte dos projetos de Deus, diga não ao inferno e levante-se hoje mesmo, pela fé, para o Senhor tratar o seu interior, te renovar e de fortalecer para que um dia você possa vê a face do Senhor da glória. Saiba que Jesus e a igreja não desistiram de você! Diga como disse o salmista: “Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar” (Salmos 17.15). Acorde, desperte desse sono e Cristo te escrarecerá. Amém!

29 de junho de 2011

Dez Maneiras De Destruir Um Casamento

Pr. Josué Gonçalves
Como Um Casal Através Do Abuso Do Poder Pode Destruir O Casamento.





Solicitar e exigir o centro das atenções.
Um cônjuge pode tender a monopolizar a relação, pedir atenção, exibir suas realizações e deixar os outros esperando a fim de manter um senso de controle. A pessoa que busca o controle irá exigir constantemente aprovação. Para isso, o ponto central da discussão deve ser sempre ela.

Manipular, mandar e castigar.
A manipulação através da repreensão, desprezo, críticas, acusações e regularizações que destrói o vínculo conjugal. A vantagem é do atacante, e eles logo aprendem que é importante atacar primeiro. Como resultado, o que toma a iniciativa acusa o outro de ser o responsável pelo que considera um erro. Este tipo de poder conjugal coloca o parceiro numa posição defensiva e o torna vulnerável à manipulação do atacante.

Negar intimidade.
O cônjuge que deseja o poder muitas vezes irá criar e manter a distância do parceiro. O medo de perder o “controle” não permite intimidade. Esse tipo de abuso pode levar o parceiro ignorado a procurar calor, aceitação e amizade em outros lugares.

Apenas receber
“O que eu ganho com isso?”, é a pergunta na mente desse cônjuge. Algumas vezes o “recebedor” fará uso do charme, inteligência persuasão, desaprovação ou desprazer para conseguir o que quer dos outros. A tendência de usar o cônjuge com fins egoístas, não colaborando e tentando manipulá-lo, pode destruir a auto-estima da pessoa que está sendo vítima deste abuso.
Se um cônjuge precisa sempre receber, o outro tem de se mostrar sempre liberal.

Buscando o controle – o(a) controlador(a).
Os que temem que a vida possa controlá-los, no geral viram a mesa a fim de certificar-se de que controlam os outros. O “controlador” se torna mestre em ocultar do cônjuge os seus sentimentos, intelectualizando as situações, a fim de evitar mostrar emoção. Este cônjuge priva o relacionamento da espontaneidade, no esforço de manter sua imagem de parceiro que mantém o controle.

Apresentando uma imagem de retidão – o cônjuge fariseu.
Infelizmente, muitos cônjuges pensam que sua bondade lhes trará realização, alegria, paz e felicidade na relação conjugal. Esta é a razão de se sentirem compelidos a apontar as fraquezas de outros. A briga neste tipo de relacionamento é caracterizada por um egoísmo que considera apenas os seus sentimentos e opiniões pessoais. O parceiro então desanima. Em razão de nunca ser suficientemente bom, o cônjuge abusado começa a assumir o papel de “mau” no relacionamento.

Mostrar-se superior.
A prioridade aqui é ser melhor que os outros. Esta atitude, lamentavelmente, se reflete com mais freqüência nos cristãos. Na realidade, o cônjuge “superior” muitas vezes se sente inadequado ou não se acha a altura do parceiro. O abusador, então, compensa o seu sentimento esforçando-se para ser mais competente, eficiente, reconhecido e útil ao outro.
O parceiro oprimido, em conseqüência, se fecha no que diz respeito a correr riscos e compartilhar no casamento, temendo que suas palavras sejam interpretadas de maneira diferente da pretendida. Torna-se submisso, controlado, manipulado e cauteloso, procurando a todo custo evitar ferir a sensibilidade do cônjuge “superior”.

Buscando vingança.
Quando o cônjuge se sente desarmado e traído, sem esperança de vir a ser aceito, quase sempre busca vingar-se. O parceiro desanimado pode começar a ferir seu cônjuge verbalmente ou fisicamente, a fim de ficar quites.
Acredite, algumas pessoas mantém registros em sua mente sobre relacionamento conjugal. A vingança se torna, portanto, uma obsessão, deixando o outro cônjuge numa posição decididamente desvantajosa.

Esperando demais.
Quando as coisas não vão bem no casamento, a ameaça de rejeição pode provocar desânimo no cônjuge vitimado. Esta tática de poder, espera continuamente que o parceiro seja “mais e mais” e faça “mais e mais” para manter feliz o dominador. O parceiro mais fraco começa a compreender que, por mais que se esforce, jamais alcançará os padrões estabelecidos pelo “mais forte”. Expectativas irreais pode intimidá-lo a ponto de fazê-los sentir incapaz de vir a ser aceito um dia.

Reter afirmação e conhecimento.
Quando deixamos de reconhecer o progresso e de apoiar a quem mais amamos, privamos o nosso parceiro da motivação que necessita para manter-se no caminho da excelência. Pegar na mão do cônjuge ou dar-lhe um abraço amável e amoroso irá operar maravilhas e ajudá-lo a melhorar cada vez mais. A espontaneidade de um beijo no rosto ou de um abraço apaixonado pode produzir o melhor dos efeitos e afirmar mais do que podemos imaginar em nosso casamento.
1 Bibliografia: Richard W. Dortck - Orgulho fatal – Editora CPAD.
Fonte: http://familiaegraca.blogspot.com