“Mas os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.” (Isaías 40:31)

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8 de agosto de 2011

Palavra Pastoral da Semana 17/07/2011

Pr. José Orcélio 
Eu, perdulário, jamais!

E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! (Lucas 15.13-17).

Perdulário é uma palavra não muito comum de ser falada. Chama-se perdulário aquele que é esbanjador, gastador, pródigo, dissipador, ao ponto de passar necessidades quando executa bem a sua tarefa de dissipar os bens que tem, principalmente, o dinheiro. Um exemplo bem marcante é o relato bíblico de Jesus na parábola do filho pródigo. Ali está explicito o que faz e, também, as conseqüências negativas advindas do mau uso do dinheiro, quando um perdulário gasta além do necessário e naquilo que não é pão.

Hoje, é muito comum a pessoa ser tentada a gastar. Um exemplo disso é quando nos dirigimos ao supermercado para comprar apenas o pão, ou uma só mercadoria e enchemos duas ou mais sacolas, às vezes, com coisas desnecessárias, apenas pelo prazer de consumir. O cristão precisa se policiar nessa prática doentia. Comprar compulsivamente, está mais do que provado: pode ser um sinal de doença. Doença que pode provocar preocupação, a pressão arterial poderá aumentar e causar outros problemas mais sérios de saúde e até mesmo arranhar o relacionamento conjugal. Esta doença tem nome, Oniomania.

Ora, muitas pessoas são dependentes químicos, outras estão presas pelo alcoolismo e, por conta disso, precisam de um tratamento mais rigoroso para se livrar de seu vício. E aquele que é compulsivo em comprar, comprar e comprar, todavia, não consegue se libertar com facilidade e o mais preocupante, não admite que tenha esse vicio.

A Oniomania é uma doença relacionada aquele que, compulsivamente compra, sem fazer um planejamento, sem observar o próprio orçamento, sem consultar ao Senhor Jesus, no caso de ser um cristão fiel a Deus, em fim, assim como o dependente químico necessita de um tratamento, os perdulários, também, devem procurar um tratamento, uma libertação talvez, para que possa viver calmo e tranqüilo na presença de Cristo. Se você não tem controle sobre seus cheques, cartões de crédito, sua conta no banco ou mesmo à poupança, então deixe alguém da família e de sua total confiança, administrar os seus bens.
Caríssimo leitor e meu irmão em Cristo saibam que o desejo incontrolável de gastar pode levá-lo ao fundo do poço, mas, se procurares ajuda esse desejo doentio e incontrolável de gastar tem tratamento, para isso deverás procurar, urgentemente, um acompanhamento psicológico e procurar o seu pastor que saberá te aconselhar sobre esse problema, o qual acho tão sério e preocupante. Você precisa de ajuda! Essa é a primeira certeza que deves ter em mente.

O filho pródigo, da passagem em lide era um homem perdulário, gostava de gastar, até que um dia gastou tudo o que tinha com seus “pseudo-amigos” e acabou enveredando por um caminho miserável e repleto de iniqüidade, chegando ao ponto de disputar comida com os porcos. A parábola relata muito bem as duas fases da vida de um perdulário: a fase áurea e a fase da dificuldade. O escape veio quando ele se arrependeu diante de Deus e de seu pai, voltando a exercer o papel de filho e se envolvendo com os negócios da família, logo, teve tudo de volta, até mesmo os bens materiais, e a certeza, de que, ter sido perdulário, foi a coisa mais triste de sua vida e agora, na nova vida poderia dizer sem medo: Eu, perdulário, jamais!

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