“Mas os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.” (Isaías 40:31)

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17 de abril de 2011

Palavra Pastoral


Pr. Orcélio Amâncio
17 de abril de 2011
Marinheiros em Perigo

“E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia. Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio, e tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa,  Disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel, e o deixaram cair.” (Atos 27.29-32).
Há situação em nossa vida que a vontade é de abandonar o navio, ou seja, fugir da responsabilidade e deixar que o  curso natural das coisas se concretize por si só, não mais com a nossa participação ou ajuda de quem quer que seja. 
Fazendo uma rápida análise na passagem em lide, percebe-se que os marinheiros, ao pressentirem o perigo e o provável sinistro do navio em que navegavam, o qual iria chocar-se com as rochas e conseqüentemente encalhar ou ser totalmente destruído, podendo até culminar na morte de muitos, inclusive deles próprios, por ocasião do choque, então, trataram logo de abandonar o barco e fugir no batel deixando os demais companheiros de singradura. Porém, o apóstolo Paulo, que até então observava o transcorrer dos fatos, bradou em alta voz: “Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos”. Com aquelas palavras, os dois fugitivos cortaram os cabos que seguravam o pequeno bote e o deixaram cair n´água, obdecendo a orientação do apóstolo Paulo.
Uma das lições aprendidas desse texto é que o cristão não é senhor de suas próprias vontades, todavia, há sempre alguém a quem ele necessita se reportar, escutar, se dirigir, podendo ser o pastor, ou alguém mais experiente, ou até mesmo o Senhor Jesus, que é a pessoa mais habilitada para tal. O que não pode é o cristão tomar uma decisão precipitada, principalmente, quando a situação é adversa, quando lhe falta à força, quando lhe domina o desânimo ou esteja atravessando algum tipo de problema no contexto do relacionamento, seja conjugal ou entre irmãos em Cristo. 
Os marinheiros acharam que não havia solução para eles e assim decidiram pular fora, abandonar a embarcação, ou seja, deixar de lutar ao lado daqueles que estavam prestes a sofrerem um naufrágio. O homem e a mulher de Deus, que ama a sua salvação, jamais abandona o barco da adversidade, da luta, da provação. Mas, convicto do poder de Cristo em sua vida, enfrenta com galhardia toda e qualquer tempestade que lhe sobrevier. Tal como esses marinheiros, existem muitos. Estão em perigo e acham que o caminho mais curto é simplesmente cair fora.
A Bíblia diz que: ”por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu”. (Hb 6.18,19). “E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras...”. Os marinheiros lançaram quatro âncoras. Na vida cristã também temos quatro âncoras: a esperança, a fé, o amor e a salvação. Quando retemos essas âncoras, nosso barco não naufraga, passamos da morte para vida e nos sentimos seguros e jamais faremos naufrágio da fé. 
Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

Um comentário:

  1. Pastor, Deus abençoe ricamente sua vida. Esta palavra foi uma benção do Pai p/ minha vida.
    http://ciencia-religiao.blogspot.com/

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