“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5.16).
Chegamos ao Rio de Janeiro e nem se quer tive a oportunidade de ir em casa, dali mesmo peguei minha farda, material higiênico e embarquei num outro navio de guerra para uma missão de três dias. Antes de deixar o navio, procurei o meu encarregado e lhe falei que não podia fazer aquela viagem, pois não estava bem de saúde… Ele nem se quer me deu a atenção devida, disse apenas que eu era o mais moderno dos telegrafistas abordo e, portanto a vez era minha. Sai dali inconformado e mais uma vez o Espírito Santo me consolou dizendo: vai nesta tua força, pois estou te dando um grande livramento. Eis que estou contigo, não temas. No primeiro dia da viagem eu adoeci. Fui para a enfermaria com cerca de 40 graus de febre. O médico depois de me examinar diagnosticou que estava com varicela e tratou de me isolar o mais rápido possível… O navio atracou e já tinha uma ambulância pronta para me levar para o hospital… Já no hospital, fui despertado por um outro paciente que, mostrando-me o jornal disse-me: Um navio mercante bateu ontem num navio de guerra da Marinha do Brasil fundeado na Baia de Guanabara, o seu navio… Pelo relato do jornal houve alagamento de compartimentos, ainda durante a noite foi docado às pressas e talvez não voltasse mais a operar como um componente da Esquadra… Duas semanas se passaram até eu desembarcar do navio. Antes de me despedir fui cumprimentado por um dos sargentos telegrafistas que me disse: você sabe quem estaria de serviço no dia em que o navio foi batido pelo mercante? Eu lhe respondi não. Então, ele falou, era você, entrei no teu lugar porque você estava viajando em outro navio… dei adeus a todos e desembarquei crendo que havia feito um trabalho maravilhoso para Deus ali e que Deus havia me livrado daquele acidente.
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