“Mas os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.” (Isaías 40:31)

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19 de setembro de 2011

Palavra Pastoral da Semana de 18/09/2011

Pr. José Orcélio 
 Ei! me ajuda ai!

 “Quem não é comigo é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha” (Mateus 12.30).

Por todos os lados, em todas as direções e em todos os lugares se alastra o fenômeno chamado “esfriamento na fé em Cristo”.

Este movimento orquestrado pelo inferno tem invadido as igrejas e, também, lares bem estruturados, de modo que, até homens e mulheres, outrora cheios do Espírito Santo e plenamente ativos na obra do Senhor, têm negligenciado o ministério recebido de Jesus e, optado em permanecer alheios aos problemas que envolvem a Igreja do Cordeiro, como um todo.

Jesus de Nazaré ensinou aos seus discípulos que todo aquele que não somar ou contribuir para ajuntar vidas em torno do Evangelho é porque exerce ação contrária, a de espalhar, ou seja, não está a Seu lado para realizar as tarefas de um bom cristão.

Esse ato de dispersar é bem abrangente. Quando um casal não se esforça para viver conforme a doutrina cristã, mas escolhe o digladiamento verbal e às vezes físico no viver conjugal, tão somente trabalha contra a hegemonia do reino de Deus, que prega a união e o viver em harmonia.

A contenda acirrada entre os cônjuges não produz edificação, só serve para espalhar, jogar fora, “lançar no mar” os bens espirituais recebidos de Cristo, principalmente, o amor, o perdão, o acordo, a paz, e na maioria das vezes os dons espirituais recebidos com tanto esforço e dedicação à oração, os quais são muito valiosos para vencer as dificuldades e barreiras que surgem na caminhada cristã.

Ei! me ajuda ai!. Em oração você pode prestar sua colaboração para que a igreja cresça na graça e no conhecimento de Deus. Você pode ajudar, também, fazendo a sua parte como pai e como mãe, exercendo autoridade e tendo cuidado em levar toda a sua casa a servir ao Senhor. Cooperar para que seus filhos não faltem a Escola Dominical, os cultos oficiais da igreja e tenham um desempenho exemplar na escola e em todos os lugares onde eles andarem. 

Ei! me ajuda ai!, a corrigir, doutrinar, disciplinar e educar bem nossos meninos e meninas, a fim de que cresçam sadios e firmes na fé, não tendo que abandonar os valores morais, éticos e espirituais recebidos.

Ei! me ajuda ai! A detectar os problemas, os erros, as dificuldades que os membros da igreja têm para servir ao Senhor. As barreiras para crescer na graça, os traumas e os demais problemas que assolam a nossa gente, a nossa comunidade, os nossos filhos e filhas que estão sempre conosco, bem como aqueles que se afastaram por algum motivo. Eu conto com você papai e mamãe, pois juntos poderemos fazer uma parceria de amor e carinho, de modo que vamos resgatar vidas que poderão, ou já estão perdidas, nas garras do inimigo de nossas vidas. Eu creio neste mover do Espírito para restaurar vidas. Ei! me ajuda ai! ...

Unidos e Edificados Certamente Faremos uma Grande Obra para Deus.

12 de setembro de 2011

Palavra Pastoral da Semana de 11/09/2011

Pr. José Orcélio 
Por Esta Causa, me Ponho de Joelhos Diante do Pai

“Por esta causa me ponho de Joelhos diante do Pai” (Efésios 3.14).

Quando se lê o verso primeiro do capítulo três da Carta de Paulo aos efésios, e depois medita-se no verso quatorze, tem-se a nítida percepção de que Paulo interrompeu sua oração. Parafrasendo o apóstolo seria, a meu ver, assim: Eu Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo por vós, irmãos em Éfeso, outrora gentios, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Desta forma é mais fácil compreender a sentença e se aprofundar nas causas que levaram o apóstolo dos gentios a dobrar seus joelhos perante o Senhor Deus e interceder pela igreja ali na Ásia.

Éfeso era a cidade da deusa Diana, cujo templo se tornou uma das sete maravilhas do mundo. Seus cultos eram impuros e vergonhosos e Paulo foi um dos que contribuiu e lutou para que a cidade recebesse o Evangelho. Em pouco tempo ela se transformou numa das sete cidades que receberia uma das sete cartas da Ásia escritas por João a mando de Jesus Cristo ressuscitado. 

Apesar do crescimento do Evangelho em Éfeso, Paulo tinha razão em se colocar de joelhos para interceder pela igreja ali, pois, não demorou muito para que eles, influenciados pelas doutrinas nicolaítas perdessem o primeiro amor.

A perda do primeiro amor é um prejuízo enorme porque põe em perigo até mesmo a nossa felicidade eterna com Deus. "Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor" (Jo 15.9), diz a Escritura Sagrada.

Passados 39 anos, veio a Carta de Jesus para aquela igreja. O assunto principal de que se ocupou, foi sem dúvida, "o primeiro amor", o qual é de grande valia para nós nestes dias, os quais tem sido marcados pela violência e desvanecimento espiritual pelos quais atravessa a noiva santa do Cordeiro.

O amor é essencial à vida cristã porque é a razão do nosso viver e comunhão uns com os outros e com Cristo. A vida espiritual é saudável e edificante quando Cristo vive em nós. Jesus é amor (I Jo 5.11,12). Quando Ele vive no crente, este passa a viver em amor. O amor é essencial porque une a Igreja a pessoa de Jesus Cristo. O amor é importante porque evidencia a existência da fé cristã, a qual opera por amor. Paulo diz: "Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim a fé que opera por amor" (Gl 5.6). “Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho da caridade, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai” (I Ts 1.3). Saiba querido leitor e irmão em Cristo, que o amor é precioso para a vida cristã poder funcionar bem, porquanto a nossa intimidade com Deus depende do amor. O apóstolo João diz: "Amados, se Deus assim nos amou, também nos devemos amar uns aos outros. Nós amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro” (I Jo 4.11,19).

Os cristãos de Éfeso deixaram o “primeiro amor” por descuido. Não vigiaram e permitiram que falsos ensinadores os enganassem se colocando entre eles e Deus, desprezando assim o papel do Espírito Santo. Eles dividiram o amor incondicional de Cristo com outras coisas banais como o amor ao dinheiro desviando-se em seguida de sua verdadeira fé. Eles amaram mais o mundo do que ao sacrifício de Cristo na cruz. A Bíblia diz: “Aquele que ama o mundo e tudo quanto no mundo há (I Jo 2.15), ou que mantém um "jugo desigual"(2 Co 6.14) está trocando seu primeiro amor por "Inimizades contra Deus". "Qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus”, diz Tiago, (Tg 4.4).

Saiba querido leitor e irmão em Cristo que, tudo na vida espiritual tem como base o amor. Se o amor entre os cônjuges se acabar, que restará, então, do matrimônio, dos filhos, dos sonhos e aventuras projetados desde os dias de namoro?. Se a noiva de Jesus Cristo perder seu amor para com o Noivo, colocará em risco sua felicidade eterna?. Caso tenhas perdido o primeiro amor, é só recuperá-lo, lembrando de onde caíste (AP 2.5), ou seja, se arrependendo e deixando que o Senhor Jesus faça morada novamente em seu coração.

Por qual causa (razão) Paulo louvava a Deus, ou bendizia ao SENHOR pelos cristãos em Éfeso? para que o Selo do Espírito Santo, fosse sempre uma realidade na vida dos crentes em Éfeso (Ef 1.13); a fé e a caridade fossem preservadas na vida dos irmãos que estavam em Éfeso (Ef 1.13); e os cristãos de Éfeso permanecessem Vivificados (Ef 2.1) e cheios do Espírito Santo. Amém!

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

7 de setembro de 2011

Palavra Pastoral da Semana de 04/09/2011

Pr. José Orcélio 
As Ações do Cristão Representam Armas

“Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas. E sucedeu que, ouvindo o povo com grande grito, e o  muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente a si, e tomaram a cidade”(Josué 6.20).

A Bíblia é repleta de exemplos que comprovam esta verdade: as ações do cristão representam armas. Ações aqui são descritas como atitudes firmes e sensatas, as quais uma vez executadas, seguindo a vontade de Deus, se transformam em armas poderosas para destruir as fortalezas de Satanás.

“... Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, pra que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco” (Êxodo 14.15,16). Moisés fez duas ações a mando de Deus, e estas foram suficientes para o povo ser vitorioso diante de Faraó e seu exército.

Quantas pessoas estão necessitando de sua ajuda? Deus lhe ordena que estendas as mãos ao aflito, ao cativo, a todos quantos estão presos pelos grilhões do pecado. Sua ação certamente se tornará em bênçãos ao aflito pecador. Dize aos teus entes queridos para marcharem em direção à consagração, à oração, à casa do Senhor, ao bom caminho, às boas ações, às coisas certas e dignas de toda aceitação.

Davi, rei de Israel, das muitas ações acertadas que fez, a maioria converteu-se em armas poderosas, suficientes para mudar sua vida.

Davi usou suas mãos para proteger as ovelhas de seu pai Jessé e livrou-as das garras de um leão e de um urso. Outra vez ele usou as mesmas mãos para derrubar o gigante Golias, um filisteu que desafiava dia e noite o Exército de Israel. Que gigante tem enfraquecido as tuas forças?

Quantos estão amedrontados, com receio de fazer a Obra de Deus. Não têm força para pelejar por uma causa tão nobre, a salvação de vidas. Estão sem ação, mergulhados no mar da fraqueza, são crentes mornos que não tomam uma atitude, não permitem que o Espírito Santo transforme suas ações em armas poderosas, capazes de fazer cair por terra todo pecado, toda angústia, toda enfermidade e desânimo.

“Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti” (Lucas 15.18). Essa é talvez a maior das ações de um triste pecador. Ter coragem moral e espiritual para reconhecer o seu erro e lutar pela reconciliação.

Atitudes como essa, do filho pródigo, devem ser seguidas pro todos quantos estão em situação desfavorável diante de Deus. A ação do moço se constituiu numa gloriosa arma contra o “príncipe das trevas”. Quando ele tomou essa ação pela fé, caíram as algemas espirituais que o aprisionavam, seus olhos espirituais foram abertos e então ele pode ver o seu erro e compreender que precisaria urgentemente de se arrepender para obter o perdão de seus pecados e voltar a ter paz a ter vida e estar em abundância.

Transforme suas ações em armas que possam lhe proteger e lhe dar fé.

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

Palavra Pastoral da Semana de 28/08/2011


Pr. José Orcélio 


O Croque e o Cajado

Então ele disse: Que penhor é que te darei? E ela disse: O teu selo, e o teu cordão, e o cajado que está em tua mão. O que ele lhe deu, e possuiu-a, e ela concebeu dele” (Gênesis 38:18)

Vasculhando o baú náutico lembrei-me de quando trabalhava horas e horas no setor de marinharia de um navio da Marinha do Brasil. Isto se deu nos idos de 1975 e hoje, lembrei-me dos trabalhos artesanais que eram bem elaborados, desde o nó marinheiro mais simples aos trabalhos e confecções mais complexas, como as defensas e as pinhas.

Lembrei-me também da amarra, do timão, do leme, da escada de portaló, da escada de quebra-peito, dos cadernais, da retinida, da escotilha, do ferro, das espias, das adriças, do moitão, do escovem, do fiel, da balaustrada, dos mastros, da biruta, das balsas, do balaústre, do castelo de proa, lugar onde meditei exaustivamente na Palavra de Deus e escrevi lindas cartas retratando o mar, o espetáculo dos golfinhos e baleias e a natureza como um todo. Não esquecendo, é claro, do croque, guardião fiel que muito me auxiliou quando exercia a função de proeiro ou popeiro de lancha.

O croque, nada mais é do que uma vara com um gancho, para ser utilizada no auxilio das manobras de atracação e para puxar e suspender qualquer objecto pequeno que esteja flutuando próximo a elas. Quando me recordei do croque, me veio à mente a figura do cajado que faz parte de minha palamenta como pastor de igreja e encontrei naquele uma relação e uma mensagem de despertamento para a minha vida e a sua, que escolheu ser pastor.

Tanto o croque como o cajado são esenciais para o exercício de suas funções definidas. O primeiro auxilia na aproximação ou afastamento da lancha do seu atracadouro, além de resgatar um objeto perdido, que boia próximo a ela; e, o segundo tem a finalidade de resgatar a ovelha de algum lugar acidentado, ou mesmo dar-lhe uma direção sem contudo ferir a ovelha, mas colocá-la de novo no caminho, e ainda serve para o pastor se apoiar quando cruzar terrenos íngrimes e argilosos.

O texto acima relata uma passagem entre Judá e sua nora Tamar, que se passou por prostituta a fim de seduzir e chantagiar seu sogro, que não cumpriu a lei de Moisés dando-lhe Selá, seu filho por marido. No trato entre ambos ela exigiu três coisas como penhor: “Então ele disse: Que penhor é que te darei? E ela disse: O teu selo, e o teu cordão, e o cajado que está em tua mão. O que ele lhe deu, e possuiu-a, e ela concebeu dele.”(Gênesis 38.18).

Todas as três coisas eram importantes para Judá. O selo identificava a autoridade que ele tinha perante seus criados e os de sua nação, o cordão a sua própria identidade e ostentação do poder, e da riqueza que lhe era peculiar, e o cajado a função que exercia na sociedade e perante a sua tribo, que era o de pastor de ovelhas.

Quantos tem negociado o seu cajado? O cajado e o croque são quase idênticos, porém, o segundo não traduz a responsabilidade que tem o primeiro. Com o croque na mão eu serei simplesmente o proeiro ou popeiro e não o mestre da embarcação. Porém, com o cajado às mãos eu serei um pastor de ovelhas, tendo portanto um ministério a zelar, a cumprir. Uma autoridade a exercer e um rebanho a conduzir aos pastos verdejantes e as fontes limpidas e cristalinas, e ao por do sol, recolhe-las ao aprisco seguro. O pastor é aquele que conduz vidas aos pés de Cristo.

Quantos tem negociado o seu cajado, como se um croque fosse. O croque não tem o valor e a importancia do cajado, embora parecidos, são de diferentes utilidades. A mensagem que Deus deseja nos transmitir é exatamente o cuidado que os pastores, líderes e ministros da Palavra devem ter em não negociar o seu cajado, simbolo da autoridade, respeito, responsabilidade e amor eclesiáticos diante de Deus. Amém!

Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra para Deus!