“Mas os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.” (Isaías 40:31)

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29 de junho de 2011

Dez Maneiras De Destruir Um Casamento

Pr. Josué Gonçalves
Como Um Casal Através Do Abuso Do Poder Pode Destruir O Casamento.





Solicitar e exigir o centro das atenções.
Um cônjuge pode tender a monopolizar a relação, pedir atenção, exibir suas realizações e deixar os outros esperando a fim de manter um senso de controle. A pessoa que busca o controle irá exigir constantemente aprovação. Para isso, o ponto central da discussão deve ser sempre ela.

Manipular, mandar e castigar.
A manipulação através da repreensão, desprezo, críticas, acusações e regularizações que destrói o vínculo conjugal. A vantagem é do atacante, e eles logo aprendem que é importante atacar primeiro. Como resultado, o que toma a iniciativa acusa o outro de ser o responsável pelo que considera um erro. Este tipo de poder conjugal coloca o parceiro numa posição defensiva e o torna vulnerável à manipulação do atacante.

Negar intimidade.
O cônjuge que deseja o poder muitas vezes irá criar e manter a distância do parceiro. O medo de perder o “controle” não permite intimidade. Esse tipo de abuso pode levar o parceiro ignorado a procurar calor, aceitação e amizade em outros lugares.

Apenas receber
“O que eu ganho com isso?”, é a pergunta na mente desse cônjuge. Algumas vezes o “recebedor” fará uso do charme, inteligência persuasão, desaprovação ou desprazer para conseguir o que quer dos outros. A tendência de usar o cônjuge com fins egoístas, não colaborando e tentando manipulá-lo, pode destruir a auto-estima da pessoa que está sendo vítima deste abuso.
Se um cônjuge precisa sempre receber, o outro tem de se mostrar sempre liberal.

Buscando o controle – o(a) controlador(a).
Os que temem que a vida possa controlá-los, no geral viram a mesa a fim de certificar-se de que controlam os outros. O “controlador” se torna mestre em ocultar do cônjuge os seus sentimentos, intelectualizando as situações, a fim de evitar mostrar emoção. Este cônjuge priva o relacionamento da espontaneidade, no esforço de manter sua imagem de parceiro que mantém o controle.

Apresentando uma imagem de retidão – o cônjuge fariseu.
Infelizmente, muitos cônjuges pensam que sua bondade lhes trará realização, alegria, paz e felicidade na relação conjugal. Esta é a razão de se sentirem compelidos a apontar as fraquezas de outros. A briga neste tipo de relacionamento é caracterizada por um egoísmo que considera apenas os seus sentimentos e opiniões pessoais. O parceiro então desanima. Em razão de nunca ser suficientemente bom, o cônjuge abusado começa a assumir o papel de “mau” no relacionamento.

Mostrar-se superior.
A prioridade aqui é ser melhor que os outros. Esta atitude, lamentavelmente, se reflete com mais freqüência nos cristãos. Na realidade, o cônjuge “superior” muitas vezes se sente inadequado ou não se acha a altura do parceiro. O abusador, então, compensa o seu sentimento esforçando-se para ser mais competente, eficiente, reconhecido e útil ao outro.
O parceiro oprimido, em conseqüência, se fecha no que diz respeito a correr riscos e compartilhar no casamento, temendo que suas palavras sejam interpretadas de maneira diferente da pretendida. Torna-se submisso, controlado, manipulado e cauteloso, procurando a todo custo evitar ferir a sensibilidade do cônjuge “superior”.

Buscando vingança.
Quando o cônjuge se sente desarmado e traído, sem esperança de vir a ser aceito, quase sempre busca vingar-se. O parceiro desanimado pode começar a ferir seu cônjuge verbalmente ou fisicamente, a fim de ficar quites.
Acredite, algumas pessoas mantém registros em sua mente sobre relacionamento conjugal. A vingança se torna, portanto, uma obsessão, deixando o outro cônjuge numa posição decididamente desvantajosa.

Esperando demais.
Quando as coisas não vão bem no casamento, a ameaça de rejeição pode provocar desânimo no cônjuge vitimado. Esta tática de poder, espera continuamente que o parceiro seja “mais e mais” e faça “mais e mais” para manter feliz o dominador. O parceiro mais fraco começa a compreender que, por mais que se esforce, jamais alcançará os padrões estabelecidos pelo “mais forte”. Expectativas irreais pode intimidá-lo a ponto de fazê-los sentir incapaz de vir a ser aceito um dia.

Reter afirmação e conhecimento.
Quando deixamos de reconhecer o progresso e de apoiar a quem mais amamos, privamos o nosso parceiro da motivação que necessita para manter-se no caminho da excelência. Pegar na mão do cônjuge ou dar-lhe um abraço amável e amoroso irá operar maravilhas e ajudá-lo a melhorar cada vez mais. A espontaneidade de um beijo no rosto ou de um abraço apaixonado pode produzir o melhor dos efeitos e afirmar mais do que podemos imaginar em nosso casamento.
1 Bibliografia: Richard W. Dortck - Orgulho fatal – Editora CPAD.
Fonte: http://familiaegraca.blogspot.com

28 de junho de 2011

O Nosso Maior Objetivo é Cumprir o IDE de JESUS!!!

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“...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. (Marcos 16:15)

Chegamos ao 1000º Acesso com a Graça de DEUS!!!

Palavra Pastoral da Semana

Pr. Orcélio Amâncio
26 de junho de 2011
Missões: Deixe esta Chama Arder Dentro de Seu Coração
"E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?". (Lucas 24:32)

Convém insistir em missões bíblicas, pois a partir da segunda metade do século XX, muitos movimentos, tidos e havidos como cristãos, difundiram tremendas aberrações que só produziram mácula ao Evangelho puro deixado pelo SENHOR Jesus, tais como: o evangelho social, o ecumenismo humano, o pós-milenismo romanista, a coalizão política, o denominacionismo, a simples filantropia, a ideologia pacifista, etc., os quais só serviram para apagar a chama missionária que cada um tem acessa no profundo do coração; só serviu para roubar a fé genuína do interior de cada crente, principalmente, daqueles que se propõem a servir fielmente ao Senhor da glória, em espírito e em verdade.

Missão, no sentido bíblico e cristão, procede da ordem imperativa de Jesus Cristo: “Portanto IDE, ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!” (Mateus 28.19,20).

Jesus disse que “Em Seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados em todas as nações, começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas” (Lucas 24.47,48). Com essa ordem, Cristo acendeu de vez, no nosso ser, a chama do amor pelas almas perdidas, as quais todos os dias são aprisionadas e ceifadas pelo poder do inimigo de Deus e da igreja, o “deus deste século”, satanás.

Cada cristão deve apresentar seu ministério diário ao Senhor a fim de que Ele mantenha acessa em cada um a chama pentecostal, a chama por missões, a chama da evangelização, tão apagada nos nossos dias. Parece que falta ânimo, poder, consagração, disposição, compromisso, oração, amor e muitas outras qualidades e virtudes que o ajudem a servir melhor a obra redentora de Cristo. Muitos parecem que estão com medo e sofrem de apatia e frieza espiritual, parece que a chama que ardeu no dia em que aceitou a Cristo como Salvador e Senhor está se apagando ou já se apagou de vez.

Devemos fazer missões, pregar o Evangelho a toda criatura para que, pela pregação de arrependimento, todas as nações possam alcançar o arrependimento, a remissão de pecados e creiam em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
A missão cristã, primariamente, é a pregação a todos os povos, com base tanto nos padecimentos de Cristo pelo pecado do homem, como na Sua ressurreição, fator fundamental da fé cristã.

A pregação do Evangelho é a missão principal da Igreja do SENHOR. Não há indicação em todo o Novo Testamento de que a divulgação do Evangelho, após a ressurreição de Jesus resultaria num mundo totalmente convertido. Antes, pelo contrário, onde for pregado o Evangelho, haverá conversão, porquanto escrito está: “Muitos são chamados, mas poucos serão os escolhidos”.

Quase todos os escritores neotestamentários são unânimes em predizer sobre a apostasia da Fé, a qual afastará os crentes do seu Senhor e Salvador. Essa apostasia acontece quando a chama por missões se apaga nos corações dos cristãos que um dia negligenciaram o IDE de Jesus, porém, há ainda esperança que ela possa acender dentro de ti.

Além dessa frieza espiritual, Judas, irmão de Tiago, servo de Cristo, ao escrever sua epístola diz: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo”. (Jd 3,4).

A missão de pregar aos perdidos pecadores nasceu no coração de Deus. Ele mesmo amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para todos quantos nEle crerem sejam salvos (João 3.16).

Missão cristã, no seu sentido histórico e geográfico, teve sua fundação ou origem, somente depois da glorificação do Mestre Jesus Cristo. Ele mesmo exortou aos seus discípulos que permanecessem em Jerusalém até que do alto fosse dado o Espírito Santo, porque este seria o inspirador e orientador de Missões Cristãs.


Hoje, estamos realizando mais uma Conferência missionária em nossa igreja. E o desejo de Deus e o meu também é que a chama por missões jamais deixe de arder dentro do seu coração. Nós somos as verdadeiras testemunhas de Cristo, então vamos proclamar o Seu Evangelho, pois é nossa obrigação: Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! (1 Coríntios 9.16). Aleluia!

24 de junho de 2011

A Natureza a Serviço de Deus

Pr. João de Souza
Um vulcão que soltou fumaças no Chile afetou os vôos na Austrália, no Brasil, no Uruguai, Argentina e Paraguai. A belíssima cidade de Bariloche, famosa pelos resorts de esqui na neve está coberta de cinzas. Eu tinha compromissos em Recife e o aeroporto de Porto Alegre fechou devido as cinzas do vulcão. Minha viagem atrasou em 24 horas.

Fiquei imaginando o que fariam cinco vulcões e dois tsunamis no mundo! Você deve se lembrar que o tsunami que destruiu Fukuchima, no Japão alcançou as praias da Califórnia e a costa do Chile. Aquele outro na Indonésia matou duzentas e quarenta mil pessoas! Meses atrás as cinzas de um vulcão na Finlândia fecharam os aeroportos da Europa.
Então, pense comigo: Deus precisa apenas de cinco vulcões e de quatro tsunamis em locais estratégicos do mundo para atrapalhar a vida das pessoas. Isto quer dizer que Deus mantém controle sobre a natureza e dela se utiliza para trazer juízo aos homens. Veja alguns textos: “Os animais do campo me glorificarão, os chacais e os filhotes de avestruzes…” (Is 43.20).
É importante observar que os elementos da natureza glorificam a Deus, e Deus os usa para trazer juízo a terra.
Deus usou a natureza para guiar, orientar e salvar o povo de Deus, ao mesmo tempo em que a usou para trazer juízo sobre as nações cananitas. “Além disso, o SENHOR, teu Deus, mandará entre eles vespões, até que pereçam os que ficarem e se esconderem de diante de ti” (Dt 7.20). Depois Josué confirma este acontecimento: “Enviei vespões adiante de vós, que os expulsaram da vossa presença, bem como os dois reis dos amorreus, e isso não com a tua espada, nem com o teu arco” (Js 24.12).
Quando precisou castigar os jovens que zombaram do profeta ele se utilizou de duas ursas que deram conta de 42 meninos zombeteiros. “Eliseu, “virando-se para trás, viu-os e os amaldiçoou em nome do SENHOR; então, duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois deles” (2 Rs 2.24).
O Senhor usou um leão para matar o jovem profeta que o desobedeceu (1 Rs 13.24-25).
Um leão matou outra pessoa que não seguiu a orientação do profeta (1 Rs 20.35-36).
Leões apareceram no meio do povo, enviados por Deus para destruir os infiéis (2 Rs 17.25-26).
Os mesmos leões que pouparam a Daniel, devoraram seus acusadores (Dn 6.22-24).
Que se utiliza o Senhor da natureza pode ser visto em Isaías 7.18 “Porque há de acontecer que, naquele dia, assobiará o SENHOR às moscas que há no extremo dos rios do Egito e às abelhas que andam na terra da Assíria”.
E foi isso que fez anteriormente no Egito convocando a natureza para ferir a terra de Faraó.
Este controle divino sobre a natureza está na declaração do Salmo 50.10-11: “Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas. Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo”.
Os animais são usados para glorificar a Deus e para trazer juízo sobre a terra. No Salmo 103.22: “Bendizei ao Senhor, vós, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio”. Usou a natureza para trazer juízo sobre o Egito (Sl 105.28-35).
Conforme Ezequiel 14.21 as feras do campo são um dos quatro juízos de Deus: “Porque assim diz o SENHOR Deus: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, a fome, as bestas-feras e a peste, contra Jerusalém, para eliminar dela homens e animais?”. Ver também Ezequiel 5.17; Levítico 26.22.
Os seres viventes que rodeiam o trono do Altíssimo podem representar cada uma das espécies humanas: O leão, os animais selváticos, o bezerro, os animais domésticos; a águia, todos os voláteis ou seres que voam e o querubim com cara de homem, representariam todos os seres humanos (Ap 4.7).
No céu, numa visão ampla sem limite de tempo, João vê que “toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar”, exaltam a Deus e a Jesus Cristo. Ora, todos sabem a respeito das criaturas que andam e rastejam sobre a terra, bem como os seres que vivem no mar, mas, quem são os animais que vivem debaixo da terra?
A natureza não apenas traz juízo de Deus sobre a terra, mas sofre com os desmandos do homem, com as injustiças sociais. No dizer de Paulo,
“O Universo todo espera com muita impaciência o momento em que Deus vai revelar o que os seus filhos realmente são. Pois o Universo se tornou inútil, não pela sua própria vontade, mas porque Deus quis que fosse assim. Porém existe esta esperança: Um dia o próprio Universo ficará livre do poder destruidor que o mantém escravo e tomará parte na gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que até agora o Universo todo geme e sofre como uma mulher que está em trabalho de parto. E não somente o Universo, mas nós, que temos o Espírito Santo como o primeiro presente que recebemos de Deus, nós também gememos dentro de nós mesmos enquanto esperamos que Deus faça com que sejamos seus filhos e nos liberte completamente” (Rm 8.17-23 – NTLH).
A versão antiga fala que a natureza “geme e suporta dores”. Como parceira de Deus a natureza será totalmente redimida por ocasião da manifestação ou redenção total dos filhos de Deus.


João Antônio de Souza Filho nasceu na Barra do Aririú, uma colônia de pescadores em Palhoça, Santa Catarina. Aos quatros anos de idade seus pais migraram para Porto Alegre onde cresceu, estudou e se converteu a Cristo. Aos 17 anos começou o curso de teologia no Instituto Bíblico das Assembléias de Deus em Pindamonhangaba, São Paulo. Em 1968 passou a residir no Estado do Rio de Janeiro trabalhando com a equipe do missionário Bernhard Johnson, e em Julho de 1969 foi ordenado ao ministério pastoral por Lourenço Olson e José de Carvalho na Convenção das Assembléias de Deus do Rio de Janeiro.

21 de junho de 2011

Examinando Nosso Arrependimento


Thomas Watson
Nascido em 1620, Thomas Watson estudou em Cambridge (Inglaterra). Em 1646, iniciou um pastorado de dezesseis anos em Londres. Entre suas principais obras, estão o seu famoso Body of Pratical Divinity (Compêndio de Teologia Prática), publicado postumamente em 1692.

Se alguém diz que se arrependeu, desejo que examine-se a si mesmo, seriamente, por meio dos sete... efeitos do arrependimento delineados pelo apóstolo em 2 Coríntios 7.11.
1. Cuidado. A palavra grega significa uma diligência intensa ou um esquivar-se atento de todas as tentações ao pecado. O homem verdadeiramente arrependido foge do pecado como Moisés fugiu da serpente.

2. Defesa. A palavra grega é apologia. O sentido é este: embora tenhamos muito cuidado, podemos cair no pecado devido à força da tentação. Ora, nesse caso, o crente arrependido não deixa o pecado supurar em sua alma; antes, julga a si mesmo por causa de seu pecado. Derrama lágrimas perante o Senhor. Clama por misericórdia em nome de Cristo e não O deixa, enquanto não obtém o seu perdão. Assim, em sua consciência, ele é defendido da culpa e se torna capaz de criar uma apologia para si mesmo contra Satanás.
3. Indignação. Aquele que se arrepende levanta o seu espírito contra o pecado, assim como o sangue de alguém sobe quando ele vê um indivíduo a quem odeia mortalmente. A indignação significa ficar importunado no coração por causa do pecado. O penitente sente-se inquieto consigo mesmo. Davi chamou a si mesmo de “ignorante” e “irracional” (Sl 73.22). Agradamos mais a Deus quando arrazoamos com nossa alma por conta do pecado.
4. Temor. Um coração sensível é sempre um coração que teme. O penitente sentiu a amargura do pecado. Este vespa o ferrou, e agora, tendo esperança de que Deus está reconciliado, ele teme se aproximar novamente do pecado. A alma penitente está cheia de temor. Tem medo de perder o favor de Deus, que é melhor do que a vida, e receia que, por falta de diligência, fique aquém da salvação. A alma penitente teme que, depois de amolecido o seu coração, as águas do arrependimento sejam congeladas, e ela seja endurecida no pecado novamente. “Feliz o homem constante no temor de Deus” (Pv 28.14)... Uma pessoa que se arrependeu teme e não peca; uma pessoa que não tem a graça de Deus peca e não teme.
5. Desejo intenso. Assim como o bom tempero estimula o apetite, assim também as ervas amargas do arrependimento estimulam o desejo. O que o penitente deseja? Ele deseja mais poder contra o pecado, bem como ser livre deste. É verdade que ele está livre de Satanás; mas anda como um prisioneiro que escapou da prisão com algemas nas pernas. Ele não pode andar com liberdade e destreza nos caminhos de Deus. Deseja, portanto, que as algemas do pecado sejam removidas. Ele quer ser livre da corrupção. Clama nas mesmas palavras de Paulo: “Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24). Em resumo, ele deseja estar com Cristo, assim como tudo deseja estar em seu devido lugar.
6. Zelo. Desejo e zelo são colocados lado a lado a fim de mostrar que o verdadeiro desejo se manifesta em esforço zeloso. Oh! como o crente arrependido se estimula nas coisas pertinentes à salvação! Como se empenha para tomar por esforço o reino de Deus (Mt 11.12)! O zelo incita a busca pela glória. Ao se deparar com dificuldades, o zelo é encorajado pela oposição e sobrepuja o perigo. O zelo faz o crente arrependido persistir na tristeza santa mesmo diante de todos os desencorajamentos e oposições. O zelo desprende o crente de si mesmo e leva-o a buscar a glória de Deus. Paulo, antes de sua conversão, era enfurecido contra os santos (At 26.11). Depois da conversão, ele foi considerado louco por amor a Cristo: “As muitas letras te fazem delirar!” (At 26.24). Paulo tinha zelo e não delírio. O zelo causa fervor na vida espiritual, que é como fogo para o sacrifício (Rm 12.11). O zelo é um estímulo para o dever, assim como o temor é um freio para o pecado.
7. Vindita. Um crente verdadeiramente arrependido persegue os seus pecados com uma malignidade santa. Busca a morte dos pecados como Sansão queria vingar-se dos filisteus pelos seus dois olhos. O crente arrependido age com seus pecados da mesma maneira como os judeus agiram com Cristo. Ele lhes dá fel e vinagre para beberem. Crucifica as suas concupiscências (Gl 5.24). Um verdadeiro filho de Deus busca a ruína daqueles pecados que mais desonram a  Deus... Com o pecado, Davi contaminou o seu leito; depois, pelo arrependimento, ele inundou seu leito com lágrimas. Os israelitas pecaram pela idolatria e, posteriormente, viram como desgraça os seus ídolos: “E terás por contaminados a prata que recobre as imagens esculpidas e o ouro que reveste as tuas imagens de fundição” (Is 30.22)... As mulheres israelitas que haviam se vestido à moda da época e, por orgulho, tinham abusado do uso de seus espelhos ofereceram-nos depois, tanto por zelo como por vingança, para o serviço do tabernáculo de Deus (Êx 38.8). Com o mesmo sentimento, os mágicos... quando se arrependeram, trouxeram seus livros e, por vindita, queimaram-nos (At 19.19).
Estes são os benditos frutos e resultados do arrependimento. Se os acharmos em nossa alma, chegamos àquele arrependimento do qual nos arrependeremos (2 Co 7.10).
Extraído de The Doctrine of Repetance, reimpresso por The Banner of Truth Trust.
Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright© Editora FIEL 2009.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

12 de junho de 2011

Palavra Pastoral

Pr. Orcélio Amâncio
12 de junho de 2011
Não Devemos Agir Bovinamente

Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2.16).

Li estes dias uma entrevista em que o entrevistado dizia que o Congresso brasileiro se comporta bovinamente. Esta palavra me chamou à atenção porque não tinha ouvido-a antes, referindo-se a uma instituição tão séria como a casa dos parlamentares brasileiros.

A igreja de Cristo é chamada na Bíblia de “a noiva de Cristo” e, como noiva do “rei dos reis e senhor dos senhores”, trata-se de um organismo vivo e capaz de se manter irrepreensível diante de um mundo globalizado e perverso. Ele é capaz de envolver as instituições sérias, levando-as ao paraíso da contravenção, da corrupção, da impunidade e descaso por tudo aquilo que é sério, legal, moral e ético, banalizando o sacro e valorizando o profano.

A igreja de Jesus Cristo, aqui na terra, tem a obrigação de não se envolver com as facilidades e as negociatas oferecidas por pessoas até certo ponto bem intencionadas, mas que poderá levar a “noiva do Senhor” a manchar as suas vestes nupciais, se “embaraçando com os negócios dessa vida”, fatos estes, que muito entristecem o Espírito Santo de Deus.

Como igreja do Senhor Jesus Cristo, precisamos entender que, temos a mente de Cristo, razão pela qual andamos de cabeça erguida, raciocinamos, temos pudor, temor, prudência em tudo que realizamos; somos sensatos, educados, intrépidos e arrojados quando fazemos uso da Palavra de Deus para apresentar, à humanidade, a pessoa do Redentor, Jesus Cristo, único e maravilhoso Salvador. A igreja não age bovinamente, usando a força e sem raciocinar em tudo que faz. Se hoje há muitas igrejas tidas e havidas como sendo de Cristo; envolvidas em grandes embaraços, tendo suas vestes manchadas e sofrendo por falta do óleo e da luz, símbolos do Espírito Santo; é porque agiram, ou melhor, seus líderes de alguma maneira agiram bovinamente.

Davi em alguns momentos de sua vida pessoal e, também, monárquica agiu bovinamente e pagou um preço muito alto, porquanto seus atos e atitudes não foram aprovados por Deus, que o puniu duramente. A repercussão negativa atingiu a sua família, que sofreu com a desunião, mortes entre seus membros e contendas generalizadas no seio da família real, levando ao sofrimento o próprio rei Davi, que se distanciou do seu Deus e, consequentemente, levou o povo de Israel a sofrer amargamente.

Quando o cristão se coloca humildemente à disposição de Cristo, ele passa a receber virtudes e orientações da parte do Espírito Santo, porém, quando ele começa a seguir o curso de seu coração, não mais respeitando as orientações divinas, então, ele começa a padecer em todas as áreas de sua vida. Aí, podemos afirmar que ele está agindo bovinamente, se não se arrepender e voltar-se para Deus, poderá, num futuro bem próximo, fazer naufrágio da fé e trazer para si e para os seus sérios problemas.

Na Bíblia está escrito: “As águas roubadas são doces, e o pão tomado às escondidas é agradável. Mas não sabem que ali estão os mortos; os seus convidados estão nas profundezas do inferno” (Pv 9.17,18). Quando o crente age com sabedoria e não bovinamente a sua sensibilidade espiritual é aguçada e não embarca em canoa furada, pois possui a mente de Cristo e não age bovinamente como faze  os insensatos. Saiba que o pecado é doce, porém, o gosto final é amargo como féu. Aleluia!
Unidos e Edificados Certamente Faremos Uma Grande Obra Para Deus!

5 de junho de 2011

Palavra Pastoral

Pr. Orcélio Amâncio
05 de junho de 2011
O Que Vai Querer em Troca Desse Abraço, Meu Filho? 
“E, Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.” (Judas 1.16).

Os poucos momentos que disponho para refletir sobre a família, a igreja, a sociedade e a minha vida em particular, percebo que a família atravessa uma das maiores crises dos últimos anos.

A família está cada vez mais perdendo os valores éticos e morais que os fundamenta, são eles: O respeito que deu lugar a irreverência; a disciplina foi substituída pela desordem, a rebelião e a desobediência; a simplicidade  perdeu espaço para a má fé, a impureza e a arrogãncia. Estes últimos se evidenciavam na conduta repreensivel dos crentes de Laodicéia, que foram alertados conforme à Palavra que diz: “Como dizes: rico sou e estou enriquecido e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre e cego e nu)” (Apocalipse 3.17). A arrogancia e a má fé não levam a lugar nenhum, pelo contrário, atrapalham o crescimento espiritual do cristão e o coloca em desvantagem diante dos que são simples e obedientes ao Senhor Jesus Cristo.

A vergonha escondeu-se em baixo da cama e em seu lugar, no velador, encontra-se hoje a falta de decoro e a indecência, que banalizaram a prudência e sepultaram a santidade, porém, a santidade é fundamental para que o cristão um dia veja ao Senhor da glória. As Escrituras, sobre esse fato, dizem: “segui a paz com todos e a santificação, sem a qual, ninguém verá a Deus” (Hebreus 12.14). Paulo escrevendo aos Coríntios diz: “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemos-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Coríntios 7.1).

O cristão não pode negligenciar esses valores básicos e vitais para seu crescimento espiritual, pois, eles são a razão da sua permanência no centro da vontade de Deus, sem eles o cristão se torna fraco na fé e presa fácil para o inimigo voraz que lhe assedia durante todo o tempo.

O cristão afinado com o plano de salvação e que espera a Cristo a qualquer momento (o qual “virá num abrir e piscar de olhos” buscar sua igreja amada), jamais poderá vacilar deixando de lado a observancia desses valores morais, que são capazes de torná-lo diferente diante de uma sociedade nociva e pecaminosa, que luta para banir o conceito de familia preconizado nas Escrituras, que é a Palavra de Deus.

A igreja verdadeira jamais poderá permitir que esses valores sejam arrancados pela força da lei humana de nosso meio. Os cristãos primitivos pagaram um preço muito alto, até com a própria vida para preservá-los, bem como o nome de cristão, seguidor fiel de Jesus Cristo. É preciso muita coragem nesses dias difícieis, orar muito para Deus ajudar nossos irmãos em Cristo que se encontram em posições de destaque quer no Judiciário, Legislativo e Executivo, a fim de que eles possam ter voz ativa e não permitirem que a mídia e os grupos contrários às normas deixadas, na Bíblia, pelo Senhor Jesus à sua igreja, se agigantem e impeçam a marcha firme e salutar do povo de Deus em buscar as almas perdidas, que se encontram no estado de perdição.

Alerto desse modo, porque o mundo é “PHD” em negociar esses valores através do interesse. E essa prática interesseira tem chegado aos lares mais abençoados. Hoje, muitos filhos, quando abraçam seus pais, estão interessados em alguma coisa, não demonstrando esse carinho por que os amam de verdade. Se amassem, o abraço, o beijo, os cumprimentos, o amor, a obediência irrestrita, o apoio, a dedicação, seriam constantes e desinteressados. Todavia, muito mais calorosos, cheios de ternura e carinho impecável.

O que vai querer em troca desse abraço, meu filho? Reflitam nessa mensagem!


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